AO AMOR, ADEUS!
Há várias épocas de oportunidade e, eu acho, que essa oportunidade não existiu e como dizes nunca existirá.
Várias horas gastei para chegar a este dia, vários anos sofri para esperançar esta alegria;
Pensei que neste dia seria muito feliz, mas engano meu, não adianta mais.
Como tu mesmo me disseste, “é só a verdade!”
A verdade de que não me amas, a verdade de comigo nunca quereres ficar.
Essa verdade acho que tem por nome VERGONHA, levando por frente um pseudónimo MEDO.
Vergonha de não saberes te legitimar com medo de não conseguires nunca comigo namorar.
Mas acredita meu amor, que tudo se deu fim neste dócil amargurado dia.
Neste dia limpei as lágrimas que sempre choraram, neste dia aceito que não me amas…
É neste dia que tudo estou a largar e de mãos abanadas, deste amor, estou os laços a desatar.
Deixei tudo, a esperança, o sonho, a felicidade… Tudo que um dia acreditei que poderia ter e ser contigo.
Mas de uma coisa tenha sempre a certeza, nunca amei alguém como eu te amei, pela simplicidade de como eu me entreguei…
Nunca sofri tanto, nunca antes chorei de amor por alguém, nunca fui tão humilhado até ao ponto de se tornar um ser tão desprezível.
Que por amar alguém se tornou o ser inatingível, isento de qualquer crítica.
Mas tudo valeu apenas porque eu TE AMO!
Agora chegou tudo ao fim, o fim de um amor lutador, um fim de uma esperança indelével, o fim de uma grande felicidade.
Me banhaste em esperanças para depois me afogares em lágrimas.
Me encheste de ilusões para ao fim de tudo saber que não me amas.
Ao amor, adeus! A este sentimento doentio que me fez crer que sou infalível e me cegou por completo me despeço.
A ti, um adeus; aos meus sentimentos só sonhos, sonhos só meus.
Mas se um dia na vida eu mesmo te encontrar, a procurar uma saída para de novo tentares me amar, estarei a te esperar porque não amarei mais. Pois como sabes na vida uma vez… E eu te amei, te amo e sempre te amarei!
Mino Francisco Dfen